
ACONTECE NO CICLOS
Clínica Social
Assumindo o compromisso da oferta de atendimentos psicoterapêuticos especializados na abordagem da Gestalt-terapia, com custo acessível para pessoas, comunicamos o retorno das atividades presenciais da Clínica Social a partir de março/2022.
Fritz Perls – O pai da Gestalt-terapia
Muitos gestalt-terapeutas não concordam com a definição de que Perls é o criador da Gestalt-terapia. Isso porque, a gestalt acabou sendo fundada por um grupo de pessoas, conhecido como o Grupo dos Sete, formado por Fritz, Laura Perls, Paul Goodman, Isadore From, Paul Weisz, Sylvester Eastman, Elliot Shapiro. Esse grupo foi organizado por Laura e Goodman para discutir e pensar um novo modelo de análise clínica, que Perls já predizia ao questionar a teoria e o método de Freud no livro “Ego, fome e agressão”. Assim, ainda que Fritz não seja considerado por muitos o único criador da abordagem, sem dúvida nenhuma ele pode ser entendido como o pai da Gestalt-terapia.
Médico, psiquiatra e psicanalisa alemão, a criatividade, curiosidade e genialidade de Perls são inquestionáveis. Boêmio berlinense, Fritz passou sua vida cercado por intelectuais “esquerdistas”: filósofos, poetas, escritores, músicos, pintores e artistas da contracultura, interessados em novas formas de expressão.
Bebeu em fontes diversas como a psicanálise de Freud, o expressionismo de Friedlander, o psicodrama de Moreno, o corpo de Reich, o pensamento existencialista de Buber e Tillich, a fenomenologia de Husserl, algumas teorias de base holísticas e até mesmo o budismo.
Acabou imprimindo uma abordagem que trabalha com a ampliação da consciência, baseada no aqui-e-agora, entendendo a fuga ao futuro ou ao passado como formas de resistências ao encontro que se sucede. Fritz acreditava no potencial humano.
Passou por diferentes fases: viajou por diversos lugares para apresentar sua técnica; sentiu-se desencorajado e incompreendido; viveu momentos de isolamento e melancolia; apaixonou-se; desapaixonou-se; fez uso de drogas; viveu momentos de liberdade e confiança; dedicou-se a pintura; frustrou-se; tornou-se celebridade; foi eleito o rei dos hippies; passou os últimos anos de sua vida sentindo-se feliz e plenamente satisfeito vivendo em uma espécie de kibbutz e faleceu de infarto aos 77 anos, nos deixando de presente sua linda abordagem clínica, a Gestalt-terapia.
Serviços
Notícias

Margareth Dalcolmo e o luto por ‘Valdir das Orquídeas’
O GLOBO – Por Ancelmo Gois – 12/06/2021
Leia o conteúdo na fonte
É com muita alegria que passo para compartilhar com vocês um projeto lindo, que em breve sairá do forno. Trata-se de um livro, organizado por mim, em co-autoria com Márcia Noleto.
Lutos. Esse é o nome. Neste projeto, eu e Márcia falamos de luto em sua pluralidade.
Em meio a tantas dores, acreditamos que compartilhar nossos sofrimentos é uma forma de acolher o outro.
Trata-se de um registro de experiências produzido em um momento em que estamos sendo atravessados por tantos lutos: uma dor que acaba tocando em nossas feridas mais profundas.
Neste projeto, recebemos o depoimento de 17 pessoas, que carinhosamente, dividiram conosco a sua história.
O Alcelmo Góis ficou sabendo do livro pela Dalcolmo e nos presenteou com uma nota em sua coluna, tornando público este projeto.
Então, apresento a vocês os nomes daqueles que deram brilho ao nosso livro! Muito obrigada a todos!
Margareth Dalcolmo, Mônica Benício, Lucinha Araújo; Chico Alencar; Marcus Vinícius Pavan; Camila Alves; Daniel Carvalho, Eliane Arenas; Fernanda Chaves; José Mauro Brant; Jovita Belfort; Luccas Toscano; Leandro Marques; Márcia Noleto; Mariana Magalhães; Victor Meneses e Williams Amaral Nogueira.